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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Ensino fundamental e Médio no Brasil ainda trabalha à moda antiga

No mundo da TV de LCD, do telefone touchscreen, da conexão de internet banda larga, escolas de ensino fundamental e médio no Brasil ainda trabalham à moda antiga. Soma-se aos problemas arquitetônicos a falta de equipamentos que tornem a aula interessante aos olhos dos alunos. Centros de informática, por exemplo, pelos dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), só está presente em 44% das escolas públicas de ensino fundamental. No caso dos laboratórios de ciências, a situação é ainda pior. Nem 8% dos estabelecimentos até o 9º ano contam com o espaço. Na parte física, há escassez de quadras esportivas e bibliotecas (veja infográfico). A falta de recursos, além de limitar o desenvolvimento do aluno, também inibe o potencial criativo do docente para preparar as aulas. “O professor do futuro é o da lousa inteligente, do computador, da televisão. Hoje, a escola não fascina os alunos. Obrigar um garoto, nos dias atuais, a assistir uma aula de giz é pedir demais a ele”, afirma o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que foi ministro da Educação em 2003, no início do governo Lula. “Equipar bem a escola é fundamental. Defendo que esses equipamentos sejam federais.” Manifesto criado há 80 anos para avançar na educação avançou pouco No país que escalou posições em termos econômicos, tirou milhares da pobreza extrema e conseguiu solidificar suas instituições democráticas, a constatação feita 80 anos atrás, no Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, continua atual. “Na hierarquia dos problemas nacionais, nenhum sobreleva em importância e gravidade ao da educação”, começava o documento histórico, marco do movimento brasileiro que definiu, em 1932, as bases para a construção de uma escola pública de qualidade. Oito décadas depois da carta aberta assinada por notáveis como Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo e Cecília Meireles, as propostas lançadas, até hoje consideradas fundamentais para uma reforma educacional de verdade, tiveram avanços tímidos. Embora o acesso à educação tenha melhorado com 98% das crianças de 7 a 14 anos matriculadas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a qualidade do ensino não evoluiu no mesmo ritmo. E temas defendidos ainda pelos pensadores da Educação Nova — como escola integral, valorização do professor e instalações de qualidade para a aprendizagem — são reavivados de tempos em tempos pelos governos e pela sociedade. “O manifesto trouxe uma ideia de planejamento absolutamente inédita naquele momento da história brasileira. Mas esse grande objetivo foi derrotado. Hoje, vivemos de improviso no campo da educação”, lamenta Romualdo Portela de Oliveira, professor de política educacional na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Segundo ele, a “única vitória” nesses 80 anos é que os temas continuam em discussão. Disponível em: http://www.correaneto.com.br

domingo, 5 de agosto de 2012

Inauguração da Escola Estadual Jacinta Carvalho

PROAMAPÁ Educação: governador Camilo Capiberibe inaugura Escola Estadual Jacinta Carvalho Durante inauguração da Escola Jacinta Carvalho, governador ressaltou que o colégio é fruto de um ano e meio de planejamento e organização do Estado (Foto: Márcia do Carmo) O governador do Amapá, Camilo Capiberibe, inaugurou nesta quarta-feira, 1º de agosto, no bairro Vale Verde, distrito de Fazendinha, a Escola Estadual Professora Jacinta Carvalho. A obra da instituição de ensino estava paralisada desde 2009 e foi retomada pela atual gestão estadual. O investimento do governo do Estado na obra, que faz parte do conjunto de ações do PROAMAPÁ, já com aditivos, é da ordem de R$ 4.395.485,81 e foi construída com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De acordo com o secretário de Estado da Educação (Seed), Adalberto Carvalho, a escola, que conta com 16 salas de aula, quadra poliesportiva, refeitório, sala de informática, auditório e bloco administrativo, vai ofertar cerca de duas mil vagas para alunos de 5º a 8º ano do ensino fundamental do distrito de Fazendinha, em especial aos do Vale Verde e Chefe Clodoaldo. Ele disse ainda que a instituição de ensino passou por algumas adequações que não constavam no projeto original e que está pronta para servir a comunidade. \"A escola é toda climatizada e estruturada. Ela tem capacidade para 1.700 alunos, nos três turnos. A nova instituição melhorará as condições da educação desta comunidade\", destacou o secretário Adalberto Carvalho. Segundo o titular da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf), Joel Banha, a obra estava com o percentual de execução de apenas 34,41%. Com a retomada dos trabalhos em abril de 2011, o governo do Estado colocou a escola na lista de prioridades do PROAMAPÁ Educação. O governador ressaltou que a escola, a exemplo de uma série de investimentos em todo o Amapá, é fruto de um ano e meio de planejamento e organização do Estado. \"Entregar uma escola bonita, equipada e climatizada é oferecer uma estrutura adequada a toda a comunidade de Fazendinha. Além dos estudantes, os professores terão um ótimo ambiente para desenvolver suas atividades. Isso é trazer qualidade para a Educação e dignidade para os cidadãos. Esse é o nosso dever, promover a melhoria de vida da nossa população\", avaliou o governador. O reconhecimento dos moradores O presidente da Associação de Moradores do Vale Verde, Aílton Dias, lembrou que o governador prometeu que a comunidade teria uma escola digna e honrou seu compromisso com os moradores do bairro. \"A inauguração desta escola é um sonho da nossa comunidade sendo realizado. Agradecemos a sensibilidade do governador por investir na educação de nossas crianças\", salientou Aílton Dias. Homenagem póstuma Por sugestão do próprio governador Camilo Capiberibe, o nome da Escola é uma homenagem à ex-secretária de Estado da Comunicação, Jacinta Maria de Carvalho Gonçalves, falecida no dia 4 de dezembro de 2011, vítima de uma infecção generalizada causada por um vírus desconhecido, que lhe atingiu o pulmão e posteriormente o coração. O projeto de Lei 1693 de 04 de julho de 2012 foi apresentado à Assembleia Legislativa pelo deputado estadual Agnaldo Balieiro. \"Essa é uma homenagem à nossa ex-secretária, que nos deixou muito cedo e tão jovem, com apenas 34 anos. Jacinta Carvalho foi uma excelente gestora, fez um belíssimo trabalho e contribuiu bastante para a nossa gestão\", afirmou o governador. Jacinta Carvalho Jacinta Maria Rodrigues de Carvalho nasceu no dia 05 de fevereiro de 1977, na cidade de Macapá (AP), filha de Vicente da Silva Carvalho e Dalva Rodrigues de Carvalho, foi a 6ª filha em um total de nove filhos do casal, tinha 34 anos de idade, era mãe de dois filhos. Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, teve curso superior sequencial em Marketing e comunicação e era especialista em Educação Ambiental e Metodologia do Ensino Superior. Jacinta Carvalho foi professora do quadro do Estado por mais de 15 anos, e estava exercendo a função de Secretária de Estado da Comunicação quando faleceu. \"O nome de Jacinta Carvalho é uma justa homenagem, pois ela, além de professora universitária, inclusive de muitos jornalistas aqui no Estado, era professora da Escola Estadual Mário Quirino\", comemorou o secretário Adalberto Carvalho. O agradecimento da família A irmã de Jacinta Carvalho, Cleide Carvalho Lopes, agradeceu a homenagem prestada à falecida professora e ex-secretária. \"Jacinta era uma pessoa muito dedicada ao magistério e comunicação, dinâmica, trabalhadora e contribuiu muito para essa gestão. Acreditamos que ela está feliz em nomear esta bela escola. Estamos honrados com a justa homenagem\", ponderou Cleide Carvalho Lopes. Elton Tavares/Secom Assessor de Comunicação Social Secretaria de Estado da Comunicação Social